O mediático assalto a uma carrinha de transporte de valores da Prosegur, na quarta-feira, em plena Auto-Estrada 2, com recurso a explosivos, terá rendido cerca de três milhões de euros aos criminosos, segundo escrevem os jornais Sol, Correio da Manhã e Diário de Notícias.
Terá sido o maior assalto de sempre em Portugal, pois tratava-se de uma quantia pertencente a vários bancos, tendo como destino centenas de caixas ATM do Algarve. A estimativa do valor total foi feita pelas forças policiais, uma vez que a empresa de segurança ainda não comunicou a quantia exacta, embora se saiba que está coberta por seguro.
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Explosivos militares no assalto à carrinha de valores
O assalto terá sido cometido por um grupo de cinco indivíduos, em princípio com informação privilegiada, sendo que as suspeitas recaem sobre franceses e italianos, entre outros, segundo escreve o CM. Existe, igualmente, a suspeita de terem treino militar.
Segundo o DN, a investigação do roubo envolve a participação do SIS, SEF e polícias estrangeiras. A PJ está à procura de um Audi de alta cilindrada com a parte traseira danificada, que poderá ter sido abandonado ainda em Portugal. A viatura, uma das três envolvidas, foi abalroada pela carrinha blindada, numa tentativa de anular o ataque.
Durante o assalto foram disparados 14 tiros com munições militares. Nenhum dos projécteis penetrou na viatura, cuja blindagem (A50) é das mais elevadas. Foram, então, utilizados explosivos plásticos, do tipo C4, para abrir as portas traseiras, por onde foi retirado o dinheiro.
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