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Fim da comparticipação de medicamentos e de vacinas foi lapso

Ministério da Saúde esclareceu que o anexo divulgado no Diário da República «contém lapsos de publicação que serão corrigidos o mais breve possível»

O Ministério da Saúde esclareceu que não pretende descomparticipar a associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores nem as vacinas integradas no Plano Nacional de Vacinação, indicando ter havido «lapsos» no diploma esta sexta-feira publicado.

«Informa-se que nunca existiu intenção do Ministério da Saúde descomparticipar as associações de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores, nem as vacinas integradas no Plano Nacional de Vacinação, designadamente contra o cancro do colo do útero e contra a hepatite B», refere uma nota do Ministério.

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Segundo a nota, o anexo à portaria esta sexta-feira divulgado no Diário da República «contém lapsos de publicação que serão corrigidos o mais breve possível».

O Ministério garante ainda que «não ocorrerão alterações de comparticipação» em relação à associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores, assim como das vacinas integradas no Plano Nacional de Vacinação.

Compromete-se ainda a proceder a correções antes da entrada em vigor da portaria, prevista para 1 de março.

O regime até agora em vigor previa a comparticipação, para o grupo de medicamentos do aparelho respiratório, dos «antiasmáticos e broncodilatadores e respetivas associações».

No mesmo artigo da portaria hoje publicada, desapareceu a menção às associações desses medicamentos, mantendo-se a comparticipação dos antiasmáticos e dos broncodilatadores.

PS acusa Governo de insensatez

O PS acusou o Governo de insensatez e insensibilidade ao retirar a comparticipação da associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores e também da vacina contra o cancro do colo do útero.

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«É uma má notícia para os portugueses e para as portuguesas. É uma medida insensata, que revela insensibilidade e, do ponto de vista financeiro, pouco inteligente», afirmou à agência Lusa o dirigente socialista Álvaro Beleza.

Para o PS, a vacina contra o HPV [papiloma vírus) é uma matéria de prevenção, representando «um investimento no futuro e não uma despesa».

«Todo o investimento em prevenção na saúde é barato», considerou Álvaro Beleza.

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