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Primeiro templo budista em Portugal

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Monumento será construído na Serra do Caldeirão, Algarve, em prol da paz mundial

O primeiro monumento budista do País vai ser construído no ponto mais alto da Serra do Caldeirão, Loulé, onde desde há 25 anos se ergue o centro «Humkara Dzong», paredes meias com algumas das mais típicas aldeias algarvias, informa a Lusa.

O «Stupa», uma espécie de mausoléu construído em forma de torre, terá quase cinco metros de altura e vai ser construído em granito rosa, sendo o seu interior preenchido por pequenas estátuas, orações, cereais, plantas medicinais e pedras semipreciosas.

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Os budistas acreditam que o monumento, com vários exemplares por todo o mundo mas que em Portugal é o primeiro, ajuda a promover a paz mundial, combatendo flagelos como a fome, epidemias e guerras através da concentração de energias.

O local de implantação do «Stupa», que deverá estar pronto em 2009, foi escolhido por mestres budistas que viram no Malhão, ponto mais alto da serra também conhecida por "Mú", um local considerado ideal para concentrar energias positivas.

«O «Stupa» funciona como um magnetizante, acumula muitas energias e isso tem um efeito benéfico», explicou um monge budista natural da Suíça e que está no Algarve para participar na elaboração do monumento.

É que além do rigoroso trabalho exterior, o interior do monumento é preenchido com oferendas, como grãos e sementes, que representam o combate à fome ou pedras preciosas, cujo significado é acabar com a pobreza e espalhar riqueza pelo mundo.

Depois de ali colocadas as oferendas, o monumento, que pode servir como local de oração, é hermeticamente fechado, acreditando os budistas que participar na sua construção ou simplesmente entrar em contacto com o «Stupa» representa uma bênção.

Rodeado de montes e vales, o centro budista construído junto ao antigo Moinho do Malhão e que se inscreve na escola budista «Ogyen Kunzang Chölimg», foi fundado no Algarve em 1982, numa altura em que o Budismo e outras práticas orientais não estavam tão em voga como hoje.

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