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Madeira: apenas dois corpos por identificar

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Ministério Público está a «desburocratizar» os procedimentos

O Ministério Público anunciou esta terça-feira que concentrou num único inquérito judicial as consequências do temporal que assolou a Madeira, para «desburocratizar» os procedimentos das autópsias e avaliar as responsabilidades do ordenamento do território.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do MP na Madeira, Gonçalves Pereira, explicou que para «situações anormais devem existir procedimentos anormais».

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Assim, em vez de cada morte corresponder a um inquérito autónomo, o MP concentrou todos os casos num único procedimento «que fica em aberto» para novas medidas.

O procurador admitiu que alguns casos de «ordenamento mal feito» possam ser responsabilizados pelo agravamento das consequências da intempérie.

No total, já foram autopsiados 34 cadáveres e destes estão por identificar apenas dois.

Agora, as autoridades vão investigar a «possível prática de um crime» que possa ter potenciado consequências do temporal que assolou a ilha e causou, segundo o último balanço da tutela regional, 42 mortos e 32 desaparecidos.

No necrotério improvisado no aeroporto do Funchal «está um procurador adjunto a colaborar com o Instituto de Medicina Legal», procurando «desburocratizar todos os procedimentos».

Foi necessária «uma resposta eficaz e conjunta para problemas burocráticos que cada corpo levantava», justificou.

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