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Segurança Rodoviária: portugueses mais sensibilizados para a segurança das crianças

Pouco teriam feito os agentes da PSP destacados esta segunda-feira para sensibilizar os automobilistas para a segurança rodoviária das crianças se não tivessem aproveitado a manhã para verificar outras irregularidades. Os portugueses parecem finalmente preocupados com a questão, escreve a Lusa.

Na Europa, dois em cada três acidentes acontecem dentro das cidades e é nas pequenas deslocações que muitas vezes a segurança dos mais pequenos é comprometida. No entanto, a mentalidade dos portugueses parece estar a mudar.

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Durante a semana, a confusão no largo em frente ao Colégio de São João de Brito, em Lisboa, começa todos os dias pouco antes das oito da manhã: pais apressados transportam filhos ensonados. Ali, são raros os que não levam cinto de segurança ou não estão sentados nas cadeirinhas apropriadas.

Por isso, durante toda a manhã de operações da PSP naquele largo, que começou às 7h30 e terminou às 10h00, quase não houve chamadas de atenção para aquelas falhas de segurança.

Quase todas as crianças com cinto

Mas hoje, Dia Europeu da Prevenção Rodoviária, a operação de fiscalização realizou-se em simultâneo em todo o país. Apesar de os resultados só serem conhecidos a meio da tarde, todos os agentes contactados no local pela agência Lusa defenderam que «os portugueses estão mais sensibilizados» para a questão e que «são raras as situações em que as crianças não têm cinto ou cadeirinha».

Por isso, durante a manhã, entre os milhares de automobilistas mandados parar, as autuações diziam sempre respeito a automobilistas sem documentos, carros sem inspecção e seguro, condutores sem carta de condução. Tudo menos crianças a ser transportadas em situações perigosas.

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«Também estamos aqui numa acção mais de sensibilização. Se verificamos que a cadeirinha está mal instalada, mas houve uma preocupação de sentar a criança na cadeirinha e colocar-lhe o cinto, optamos por uma intervenção preventiva, porque achamos que é mais eficaz», admitiu um agente.

Mas também existem conselhos que às vezes se transformam em «anedotas» de trabalho, como o ocorrido recentemente com um responsável que numa operação stop verificou que ia uma «rapariguinha» no local de pendura e ao questionar o condutor se não achava «que a menina devia ir no banco de trás» teve como resposta: «Acho que não, porque a menina já tem 23 anos».

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