Portugal é o 15.º país na Europa com maior taxa de mortalidade por cancro no intestino, morrendo diariamente 11 pessoas, alertou o presidente da Europacolon, que apresenta terça-feira o Livro Branco sobre estado do cancro colorretal na Europa.
«Em Portugal surgem mais de sete mil casos por ano, com uma mortalidade superior a 11 pessoas por dia», disse à Lusa Vítor Neves, defendendo a implementação de medidas para que a doença diminua.
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Segundo o responsável, os números de mortes com cancro no intestino na Europa são «alarmantes», porque é uma «doença que pode ser rastreada num estádio inicial».
Para reduzir o número de casos na Europa, a associação Europacolon apresenta terça-feira, no Parlamento Europeu, um Livro Branco sobre o estado do cancro do intestino na Europa, tentando desta forma fazer «pressão nos governos locais» para que se implementem as medidas aconselháveis para reduzir a doença.
A maior forma de prevenir o cancro no intestino é implementar um «rastreio de base populacional», explicou o presidente da associação Europacolon, a única em Portugal, com sede no Porto.
Todos os países deveriam ter um «registo de doentes», «campanhas de sensibilização» e «estudos epidemiológicos publicados anualmente», acrescentou.
Vítor Neves recordou que 93% dos pacientes que estão em estádio inicial com a doença ainda estão vivos após cinco anos, enquanto apenas 6% continuam vivos após cinco anos se diagnosticados tardiamente.
O cancro do colorretal é o mais comum na Europa e o terceiro a nível mundial.
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