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Leucemia: mutações em gene permitem «previsões»

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Estudo revelado esta quarta-feira poderá alterar o método de diagnóstico e tratamento deste tipo de cancro

Mutações num gene permitem prever se a leucemia mieloide crónica, forma agressiva e menos frequente, poderá evoluir rápida e fatalmente, revela esta quarta-feira uma investigação, que poderá alterar o método de diagnóstico e tratamento deste tipo de cancro, escreve a Lusa.

A sequência do genoma de uma mulher que morreu com leucemia mieloide crónica possibilitou a investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Washington, nos Estados Unidos, descobrirem que o gene DNMT3A altera-se, sobretudo, num grande número de pacientes que sucumbem rapidamente à patologia.

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Abrangendo 300 doentes, o estudo demonstra que a média de sobrevivência entre os que tinham as mutações do gene era de pouco mais de um ano após o diagnóstico, contra cerca de três anos e meio entre os pacientes cujo gene não se alterara.

Os autores da investigação, publicada no «New England Journal of Medicine», sustentam que, caso o papel das variações do gene DNMT3A seja confirmado por estudos mais alargados, poderá ser testada a mutação do gene e ser prescrito um tratamento mais agressivo mais cedo.

Os cientistas descobriram mutações no gene DNMT3A num terço dos doentes cujo prognóstico era incerto.

Depois do diagnóstico de leucemia mieloide crónica, os pacientes são, muitas das vezes, submetidos apenas a uma quimioterapia padrão como primeiro tratamento.

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