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«Haverá uma cantina social em todos os concelhos»

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Rede vai ter verba de 50 milhões de euros

O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, disse esta terça-feira que «haverá uma cantina social em todos os distritos e concelhos», numa parceria com as instituições de solidariedade, prevendo «alocar 50 milhões de euros».

De acordo com a Lusa, o ministro falava aos jornalistas no final da reunião que juntou hoje dirigentes do seu Ministério e de instituições particulares de solidariedade, no âmbito do protocolo assinado no dia 17 de Janeiro entre o Governo e as instituições.

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Mota Soares afirmou que conta alargar de 60 para 950 o número de instituições com as quais o Estado irá contratualizar serviços, tendo defendido que «é preciso mudar o paradigma na relação entre o Estado e as instituições sociais».

O titular da pasta da Segurança Social argumentou que «é muito importante que se olhe para as instituições como parceiros e não muitas vezes como se olhava no passado, como se o Governo fosse a tutela das instituições sociais».

Pela primeira vez, dirigentes do Ministério e das instituições sociais sentaram-se à mesma mesa para «falarem a mesma linguagem, o que é fundamental», disse o ministro.

A ideia é juntos «trabalharem na resposta social no terreno», acrescentou.

Pedro Mota Soares quer «uma resposta nacional» às carências das famílias, para a qual destinou 50 milhões de euros, não construindo novos equipamentos mas antes «maximizando o que já existe no terreno, nomeadamente cozinhas e refeitórios sociais dentro das próprias instituições».

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Neste sentido irá ser feita uma seleção das instituições com as quais o Governo conta assinar os respetivos protocolos «no começo de março».

Por outro lado as diferentes regiões onde funcionarão as cantinas sociais, serão identificadas com base em «critérios objetivos, como o número de habitantes e o de desempregados», disse.

Outra área debatida hoje, foi o «alargamento de apoios» aos idosos, quer a nível domiciliário quer através da teleassistência.

Para o ministro é essencial que «os idosos que têm a sua autonomia, vivendo nas suas casas, e mantendo o seu quotidiano possam contar com todo um conjunto de serviços e apoio domiciliário» bem como «um incremento da teleassistência» até para combater a solidão, tendo Mota Soares sensibilizado as instituições sociais para esta matéria.

«Portugal não pode ser uma rede de lares de idosos», reafirmou o ministro, fazendo eco das suas declarações no passado dia 17 de janeiro quando da assinatura do protocolo entre o Estado e as instituições.

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