O estado da menina que ficou quinta-feira gravemente ferida na sequência de um ataque de rottweiler em sua casa está a evoluir «favoravelmente» depois das cirurgias a que foi submetida, disse à Lusa fonte hospitalar.
As intervenções efectuadas durante a tarde por equipas de Neurocirurgia e Cirurgia Plástica «correram bem» e não houve complicações pós-operatórias, sendo o estado da menina considerado «estável», acrescentou a fonte.
PUB
O acidente aconteceu quinta-feira de manhã numa vivenda no sítio da Soalheira, perto de Loulé, quando a menina, de 20 meses, foi atacada por um dos três cães de raça rottweiler da família. A avó, que presenciou o ataque e que se encontra em estado de choque, não conseguiu controlar o animal, dominado pouco depois pelo tio da criança, André Fernandes, que caracterizou o cão como sendo «dócil».
Loulé: bebé atacada por rottweiler
Cinco ataques de rottweiler no último ano
O animal que causou o ataque foi levado para o Canil Municipal de Loulé, onde deverá permanecer em quarentena pelo menos durante quinze dias, disse à Lusa o veterinário municipal, Paulo Pina, que adiantou que apesar do avô da criança ter manifestado vontade de que o animal fosse abatido de imediato, segundo a lei, terá que ficar de quarentena, para se poder elaborar um relatório.
Segundo o responsável, serão avaliadas as reacções do animal, se manifesta sintomas de doenças como a raiva e também a gravidade do ataque desferido sobre a menina, cabendo a decisão final à Direcção-Geral de Veterinária. «Não posso ainda dizer se o animal vai ou não ser abatido, mesmo que a família já tenha manifestado essa vontade», concluiu.
PUB