Já fez LIKE no TVI Notícias?

Casa Pia: os primeiros crimes de Ritto

Relacionados

Ministério Público não terminou alegações finais. Quarta-feira irá apontar os crimes ocorridos em Elvas

Artigo actualizado às 19h59

O Ministério Público (MP) não terminou as suas alegações finais, deixando para quarta-feira os últimos capítulos do mega-processo da Casa Pia. O grande tema do dia será Elvas e todos os crimes relativos a esta cidade alentejana. Mas, esta terça-feira, fica marcada pelos primeiros crimes dados como «provados» contra o ex-embaixador Jorge Ritto.

PUB

Até agora, o procurador descreveu como «provados» em tribunal quatro crimes contra Jorge Ritto (dois de abuso sexual e dois de lenocínio), dois crimes contra Carlos Cruz, 11 contra Manuel Abrantes, 12 contra Ferreira Diniz e 140 contra Carlos Silvino (10 crimes por lenocínio e 130 crimes por abuso sexual).

Casa Pia: 139 crimes «provados» contra «Bibi»

Casa Pia: MP prossegue alegações finais

João Aibéo considerou que ficaram «provados» em tribunal, dois crimes de abuso sexual praticados pelo ex-embaixador numa casa da Alameda Afonso Henriques e num apartamento junto à Feira Popular.

Já os crime de lenocínio foram, segundo o procurador, cometidos quando o ex-diplomata transportou para uma vivenda em Cascais um ex-aluno da Casa Pia, na qual, o jovem foi abusado. E ainda, quando deu uma chave a Carlos Cruz, em Santo Amaro de Oeiras.

PUB

Bibi «estragou a vida a muitos jovens»

No final da sessão, o ex-provedor-adjunto, Manuel Abrantes, confessou estar «triste» por ter testemunhado ao longo dos últimos anos «uma pessoa que conhecia da Casa Pia» - Carlos Silvino - «confessar abusos sexuais a dezenas de jovens. Estragou a vida a muitos deles», desabafou.

Paulo Sá e Cunha, advogado de Manuel Abrantes, considerou, também à saída, que as alegações finais do MP e a contabilidade dos crimes pareciam «o mercado de capitais». «A cotação dos títulos tem descido de forma assombrosa», defendeu. «De 51 crimes passámos para um valor diminuto», concluiu. Até ao momento, Manuel Abrantes viu João Aibéo dar como «provados» 11 crimes e pedir a absolvição por 30.

Ao quarto dia de alegações finais, o procurador já referiu 630 crimes imputados a Carlos Silvino. Desses crimes, o MP pediu a absolvição do arguido por 490 acusações.

Todos os crimes dos arguidos

Carlos Silvino: está pronunciado por 639 crimes.

PUB

Carlos Cruz: está pronunciado por seis crimes.

Jorge Ritto: está pronunciado por nove crimes de lenocínio e dois de abusos.

Ferreira Diniz: está pronunciado por 18 crimes de abusos.

Manuel Abrantes: O Ministério Público deu como provados 11 crimes de abuso sexual. Está pronunciado por 50 crimes sexuais e um de peculato.

Hugo Marçal: está pronunciado por 36 crimes de lenocínio e abusos.

Gertrudes Nunes: está pronunciada por 35 crimes de lenocínio.

PUB

Relacionados

Últimas