A Procuradoria-Geral da República já fez saber que vai analisar estas novas declarações de Carlos Silvino e o próprio Pinto Monteiro «vai reunir-se» com João Aibéo, o procurador do Ministério Público neste processo.
«A Procuradoria-Geral da República vai analisar as declarações. O procurador-geral da República vai reunir-se com o procurador João Aibéo. De momento, não serão tomadas outras iniciativas», lê-se numa nota oficial.
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A entrevista de Carlos Silvino também já motivou a reacção da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal. Carlos Garcia, presidente da associação disse, em declarações à rádio «TSF» que a Polícia Judiciária «age no estrito cumprimento da lei» e qualquer tipo de coação é proibida.
Além disso, todas as declarações de Silvino foram feitas na PJ foram realizadas na presença de advogados.
Para a associação sindical, Carlos Silvino não foi coagido na Polícia Judiciária. E lembra que as acusações aos outros arguidos foram realizadas numa fase posterior do processo.
Carlos Garcia garante ainda, que o antigo motorista da Casa Pia não pode ter assistido a maus-tratos, caso tivessem acontecido, pois nunca se cruzou com qualquer jovem nos corredores da PJ.
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