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Sintap apela a autarcas a darem tolerância de ponto

Sindicato enviou uma carta aos presidentes de Câmara

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Sintap) enviou hoje uma carta aos presidentes das Câmaras Municipais instando-os a concederem tolerância de ponto aos trabalhadores das respectivas autarquias na terça-feira de Carnaval.

A carta, assinada pelo secretário-geral do Sintap, Jorge Nobre dos Santos, surge depois de o Governo ter anunciado a 3 de Fevereiro que, ao contrário do que se verifica em Portugal desde 1993, não haverá tolerância de ponto para os trabalhadores da Administração Central na terça-feira de Carnaval, 21 de Fevereiro.

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Trata-se de uma atitude que o responsável afirma que o sindicato tem «alguma dificuldade em entender», porque «na realidade, o que se vai verificar nos mais diversos sectores é o cumprimento do que está estabelecido nos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho, ou seja, muitos sectores de actividade encerrarão na terça-feira de Carnaval».

«Assim, tendo em conta a importância social, económica e cultural da qual se reveste a festa do Carnaval em muitas localidades do país, vimos por este meio solicitar que, à semelhança do que muitos(as) Presidentes de Câmara já anunciaram, conceda tolerância de ponto aos trabalhadores da sua autarquia», lê-se no documento.

O Sintap, estrutura filiada na UGT (União Geral de Trabalhadores), defende que «depois da atitude pouco ponderada do Governo de reduzir feriados de importância histórica e cultural, importantes factores de coesão da identidade nacional, retirar a possibilidade de festejar plenamente o Carnaval revela-se uma decisão contraproducente e com implicações gravosas para sectores como o turismo, o comércio e a hotelaria».

Na opinião do sindicato, «esta é uma decisão que ameaça a tradição e a cultura de um povo que também carece de ânimo e de incentivos para enfrentar as dificuldades a que cada vez mais estão sujeitos e, em especial, os trabalhadores da Administração Pública Central, Regional e Local, já sobejamente fustigados com todo o género de privações no que toca às suas carreiras e salários».

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