O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) reiterou esta terça-feira que, «no prazo de dois a três meses», vai ser possível emitir cartas de condução até cinco dias.
Em declarações à agência Lusa, João Carvalho, salientou que primeiro é necessário regularizar a emissão de cerca de 180 mil cartas de condução em atraso, o que irá demorar os 60 a 90 dias previstos pelo responsável em março, aquando do lançamento do novo sistema para revalidação de cartas de condução.
«Já passaram três semanas, mas contamos, entre dois a três meses, termos resolvido a questão [das cartas] atrasadas. Assim que estivermos em fase de cruzeiro e em que tivermos eliminado os [processos] atrasados, temos a obrigação de, até cinco dias - até podem ser menos -, entregarmos os títulos de condução às pessoas», assegurou o presidente do IMT.
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Com este novo sistema já houve uma redução de 100 mil processos atrasados.
João Carvalho espera que «tudo corra bem» em termos informáticos para que a os cerca de 180.000 processos de emissão de cartas de condução que se encontram em atraso atualmente sejam resolvidos e se possa assim cumprir os prazos.
O presidente do IMT lamentou ainda os transtornos causados aos utentes pela falha informática que ocorreu entre o final da tarde de segunda-feira e a manhã desta terça, que impediu a emissão de cartas de condução e outros documentos.
«Foram bastantes horas e lamentamos os transtornos que nós causámos os cidadãos, que se deslocaram às nossas instalações e não viram os seus problemas resolvidos. Não posso garantir que isto não volte a acontecer. O que posso garantir é que estaremos aqui para resolver as situações, como o fizemos», afirmou João Carvalho à Lusa.
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