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Médicos voltam a usar Avastin no Amadora-Sintra

«Na quinta-feira, foram aplicadas quatro injecções e correu tudo bem», garante Florindo Esperancinha

Actualizada às 13:38

Os médicos voltaram a usar o Avastin no Hospital Amadora-Sintra, depois da interrupção, após o incidente com seis doentes no Santa Maria. As injecções de Avastin voltaram a ser aplicadas em diabéticos em risco de cegueira, confirmou, esta quarta-feira, ao tvi24.pt, o oftalmologista daquela unidade Florindo Esperancinha, também presidente do Colégio de Oftalmologia, da Ordem dos Médicos.

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«Na quinta-feira, foram aplicadas quatro injecções a doentes diabéticos e vasculares e correu tudo bem. Na próxima quinta-feira, será aplicada uma nova injecção a um doente com ratinopatia diabética», contou.

O oftalmologista explicou ao tvi24.pt que a decisão foi tomada pelo Conselho de Administração do Hospital, depois de ouvir as Comissões de Ética e de Farmácia da Unidade. «Perguntaram-me a minha opinião e eu, como sempre tive muitas dúvidas que a culpa fosse do Avastin, disse que concordava. Como se vê, correu tudo bem», disse o médico.

A direcção do Hospital fez circular um documento com normas para a utilização do medicamento, em que, por precaução, pede procedimentos extra de segurança, incluindo que se guardem amostras do medicamento usado, «durante 72 a 96 horas depois da aplicação».

Florindo Esperancinha mostra-se surpreendido com a adesão dos doentes ao tratamento, apesar da polémica em torno do caso de Santa Maria. «Informámos os doentes de tudo. Não houve um único doente a mostrar objecções», revelou.

Sobre o retorno à aplicação generalizada do medicamento noutras unidades hospitalares, o presidente do Colégio de Oftalmologia admite que «há um receio natural das pessoas em avançar».

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