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Trabalhadores voltam à rua

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CGTP mobiliza trabalhadores do Norte e Centro para um «Aviso Geral»

A CGTP está a mobilizar milhares de trabalhadores de oito distritos do Norte e Centro para concentrações quarta-feira no Porto em defesa da revogação das «normas gravosas» das leis laborais, informa a agência Lusa segundo fonte sindical.

As concentrações estão marcadas para as 15:00 na Praça Gomes Teixeira, para os trabalhadores do sector privado, e para as 15:30 na Praça da Batalha, para o sector público, juntando-se depois os dois grupos na Praça da Liberdade, de onde partirão em desfile até ao Governo Civil do Porto.

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A manifestação «Aviso Geral» vai contar com a presença de trabalhadores e dirigentes sindicais dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

João Avelino, do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), afirmou que vão também estar presentes «cerca de 1.500 trabalhadores» das autarquias.

Na Praça da Liberdade haverá discursos dos coordenadores da CGTP, Carvalho da Silva, e da União de Sindicatos do Porto, João Torres.

Quinta-feira em Lisboa

Lisboa vai receber concentrações de trabalhadores dos distritos a Sul do Mondego, na quinta-feira às 14:30, no Saldanha e junto à sede da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP).

Além da revogação de normas do Código do Trabalho e das leis laborais da Administração Pública, a CGTP considera que é preciso defender a contratação colectiva, combater o desemprego e a precariedade do emprego, e aumentar os salários e as pensões. A central sindical reclama também mais e melhores serviços públicos, investimento na educação de qualidade, revitalização do Serviço Nacional de Saúde e prevenção da sinistralidade no trabalho.

Neste «Aviso Geral», a CGTP alerta que é contra os despedimentos sem justa causa, o alargamento dos horários de trabalho, não pagamento do trabalho suplementar e redução dos salários. «Os trabalhadores não são objectos descartáveis usados de acordo com estratégias patronais e governamentais. São seres humanos, homens e mulheres, que merecem e exigem ser tratados com consideração e respeito», frisa a CGTP.

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