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Quatro incêndios por circunscrever

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Chamas em Viseu, Vila Real, Baião e Vieira do Minho

Um incêndio deflagrou esta manhã no distrito de Viseu fazendo aumentar para quatro o número de fogos por circunscrever às 10:00, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, refere a Lusa.

O vento forte, que hoje se faz sentir, está a dificultar o combate ao incêndio que desde as 23:59 de terça-feira lavra em Campanhó, Mondim de Basto, distrito de Vila Real, disse o comandante distrital de Vila Real.

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Segundo Carlos Silva este incêndio, que tem duas frentes «activas» no concelho de Mondim de Basto, lavra também em duas frentes, uma das quais está já controlada, no concelho de Amarante.

«Está muito vento, é difícil de fazer uma prevenção de quando é que o fogo estará controlado», acrescentou Carlos Silva.

O comandante distrital acrescentou ainda que tudo indica que este fogo se deve a «um reacendimento de um incêndio de domingo».

Este é um dos quatro fogos que se encontravam por circunscrever às 10:00 e aquele com mais meios no local, designadamente 142 bombeiros e 49 veículos.

O incêndio em Loivos do Monte (Baião, Porto), mantém-se por circunscrever, estando no terreno 58 bombeiros apoiados por 16 veículos.

Também por circunscrever continua o fogo em Cabo de Alem, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga. O fogo deverá ficar circunscrito ainda na manhã de hoje, disse à Lusa o comandante Distrital dos Bombeiros de Braga, Ercílio Campos.

O responsável adiantou que as chamas não devem, por isso, atingir o concelho vizinho de Póvoa de Lanhoso, embora já estejam perto da freguesia de Serzedelo.

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No local estão 26 bombeiros das corporações de Vieira do Minho, dos Voluntários de Braga e de Viatodos (Barcelos), bem como elementos da GNR.

«Tem ardido sobretudo mata, o que também tem vantagens do ponto de vista ecológico e económico», sublinhou o Comandante.

As chamas, que irromperam por volta das 20:00 de terça-feira, já terão consumido - segundo o presidente da Câmara local - cerca de 20 hectares, entre os quais vários de eucaliptal.

Albino Carneiro adiantou que, na mesma noite, deflagrou um outro incêndio na freguesia de Rossas, que foi controlado poucas horas depois e no qual ardeu sobretudo mato e pequenas zonas de pinhal.

O concelho, que tem uma vasta mancha florestal, nomeadamente na serra da Cabreira, tem sido devastado pelas chamas nos últimos dias, como aconteceu segunda-feria com cinco incêndios e no fim-de-semana com, pelo menos, seis.

«Ardem matos e algum pinhal e isto está tudo preto», afirma o autarca, que elogia a acção dos Bombeiros locais e das autoridades distritais da Protecção Civil, lamentando, porém, que o dispositivo geral tenha sido desactivado.

«Isto funciona na base do voluntariado, mas os voluntários estão disponíveis, sobretudo em tempo de férias», sublinhou.

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