A Câmara Municipal de Lisboa está a colocar barreiras de segurança no Chiado, Rua Augusta e Belém, “tendo em vista a proteção de zonas com elevada afluência de pessoas”.
A Câmara Municipal de Lisboa está a proceder ao reforço da instalação de medidas passivas de segurança na via pública, tendo em vista melhorar a proteção em zonas com elevada afluência de pessoas”, adiantou o município através de comunicado enviado às redações.
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No curto comunicado, o município refere apenas que serão colocadas “soluções compatíveis com o acesso rápido para eventuais operações de socorro, em particular por parte de bombeiros e ambulâncias”.
O comunicado acrescenta que "esta intervenção está a ser feita em coordenação com a PSP, na zona do Chiado, Rua Augusta e Mosteiro dos Jerónimos", em Belém.
“Colocação de objetos pesados"O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explicou à agência Lusa que as medidas passam pela “colocação de objetos pesados e de grandes dimensões que impeçam a passagem de viaturas nestas zonas”.
Estas medidas surgem poucos dias depois de a região da Catalunha, Espanha, ter sido alvo de dois ataques terroristas, que fizeram um total de 14 mortos e 135 feridos, com a utilização de viaturas que atropelaram pessoas indiscriminadamente.
Solução em estudoA colocação de barreiras de segurança em Lisboa estava em estudo há meses devido aos ataques terroristas que têm ocorrido na Europa através do atropelamento de pessoas, disse entretanto à agência Lusa, fonte do Ministério da Administração Interna.
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A fonte explicou à Lusa que a colocação de barreiras de segurança/contenção no Chiado, Rua Augusta e Belém, que começou este domingo, estava a ser estudada há algum tempo devido ao novo "modus operandi" de ações terroristas ocorridas na Europa, nomeadamente com veículos a atropelar pessoas em passeios, praças, avenidas ou passeios marítimos muito movimentados.
A fonte do Ministério referiu que estas barreiras [blocos New Jersey] já são utilizadas em várias cidades europeias, após as ações terroristas de Nice (França), Londres, Berlim ou Estocolmo, e mais recentemente em Barcelona.
Estas medidas surgem dias depois de a região da Catalunha, Espanha, ter sido alvo de dois ataques terroristas, que fizeram um total de 14 mortos e 135 feridos, com a utilização de viaturas que atropelaram pessoas indiscriminadamente.
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