O mau tempo que se abateu sobre o Algarve no último fim-de-semana originou 140 ocorrências, a maioria das quais relacionadas com a queda de árvores, não havendo feridos nem desalojados a registar, informam as autoridades.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, durante o período em que o distrito de Faro esteve sob alerta amarelo ¿ entre a manhã de sexta-feira e as 12:00 de segunda ¿, registaram-se 140 ocorrências.
PUB
A maior parte (79) foram quedas de árvores, seguidas de quedas de estruturas (30), inundações (15), acidentes rodoviários (13) e deslizamentos de terras e pedras (3), acrescenta o CDOS de Faro.
Envolvidos na resolução destas ocorrências estiveram 196 Veículos e 478 elementos pertencentes à Autoridade Marítima, a 14 das 16 Câmaras Municipais do Algarve, a 17 corpos de Bombeiros, à GNR e à PSP.
Apesar do mau tempo, não se registaram nestes dias vítimas mortais, feridos ou desalojados, apenas danos materiais, sublinha o CDOS.
No espaço de jurisdição da Autoridade Marítima foram ainda registadas 17 ocorrências relativas a quatro embarcações de recreio encalhadas e treze pequenas embarcações afundadas.
Para esta terça-feira o Instituto de Meteorologia prevê para o Algarve a ocorrência de períodos de chuva e vento forte, embora não se preveja qualquer situação meteorológica de risco, exceptuando alguns perigos para a actividade marítima.
Toda a costa portuguesa está sob alerta amarelo, devido à forte agitação marítima, que obrigou ao encerramento de seis das 21 barras de Portugal Continental a toda a navegação e ao condicionamento de duas.
Na Costa Sul e Ocidental, as barras mantêm-se abertas, embora se preveja uma ondulação de Oeste com quatro a cinco metros de altura.
PUB