«As linhas de água da cidade não foram capazes de escoar a quantidade de chuva que caiu, o que levou os ribeiros a galgaram as margens», explicou à Lusa Paulo Oliveira, comandante dos Bombeiros de Vizela.
O comandante explicou que a subida da água, com origem em dois ribeiros subterrâneos, ocorreu cerca das 19:00, após uma forte chuvada e atingiu cerca de 20 centímetros.
O forte caudal apanhou os residentes desprevenidos, provocando estragos, sobretudo em estabelecimentos comerciais de restauração e vestuário.
Alguns dos estragos verificaram-se na Praça da República, no centro da cidade.
O comandante dos Bombeiros de Vizela afirmou que não há vítimas a registar, mas os danos materiais «são avultados».
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Noite dentro, os bombeiros de Vizela continuam a proceder a trabalhos de limpeza e bombagem de água em casas e estabelecimentos comerciais que foram inundados no centro da cidade.
«Ainda temos meios a trabalhar, mas esperamos que dentro de uma hora a situação fique normalizada», afirmou à Lusa, pelas 22:00.
Nos trabalhos estão a ser utilizadas bombas para retirar água de garagens e lojas, incluindo de cafés e restaurantes da Praça da República, no centro da localidade.
As sarjetas também estão a ser desobstruídas, para permitirem um melhor escoamento da água.
Nas últimas horas, os bombeiros auxiliaram moradores confrontados com a água que entrava nas habitações situados em alguns arruamentos, como a Rua Pereira Caldas e a Avenida Abade de Tagilde.
«Agora as coisas estão mais calmas», observou, adiantando não haver famílias desalojadas.
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