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Jovens de 18 países procuram em Coimbra mistérios do «CSI»

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Curso de ciências forenses dura até domingo

Seduzidos pelas ciências forenses, que apreendem nas séries televisivas de ficção, 26 estudantes de 18 países procuraram em Coimbra conhecer facetas da verdadeira realidade, num curso que termina no próximo domingo, noticia a Lusa.

Desde 26 de Julho recebem na Universidade de Coimbra conhecimentos teóricos e práticos que lhes desvendam meandros de uma actividade, que tanto poderá ser, para alguns, futura profissão, como fruição de um prazer desperto pelas sagas americanas «CSI».

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Para Tiago, português, que estuda bioquímica na Universidade de Aveiro, Daniel, espanhol, estudante em Madrid, e Andrea, italiano, que faz os estudos em Roma, foram aquelas séries televisivas a despertar, ou cimentar, a curiosidade pelas ciências forenses.

«Interessava-me a temática ao ver a série televisiva "CSI". No futuro espero que isto seja o meu trabalho. Pensei que não havia melhor ocasião do que ver em que consiste esse trabalho, participando neste curso», confessou Andrea à agência Lusa.

Se para o estudante italiano o curso em Coimbra pode cimentar a escolha profissional, para o Daniel, que estuda engenharia em Madrid, ele oferece o prazer de conhecer a realidade que a ficção não recria, oculta ou simplifica.

«Escolhi este curso porque me interessava a temática do "CSI". Gosto muito das séries», explicou Daniel.

Tiago, por seu turno, disse que sempre teve interesse pelas ciências forenses.

«Quando surgiu a oportunidade de fazer este curso quis-me logo candidatar porque é uma óptima oportunidade para perceber como é o mundo das ciências forenses. Na serie do "CSI" tem-se uma vaga ideia, mas as coisas são completamente diferentes», confessou.

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O «CSI: Coimbra`s Summer Investigation - Curso Internacional de Verão sobre Ciências Forenses», com sessões teóricas e práticas, foi organizado pelo núcleo de Coimbra do «BEST» (Board of European Students of Technology).

Foram as vertentes práticas do curso que mais seduziram os estudantes - a autópsia ou a colheita de vestígios num cenário de crime -, conforme confessaram à agência Lusa após assistir a uma demonstração da Unidade Cinotécnica da PSP de Coimbra.

Nessa demonstração alguns dos participantes aceitaram ser participantes activos na demonstração, para melhor perceberem o papel de vítima e delinquente, e o desempenho dos cães a apanhar o ladrão por esticão, e a descobrir uma pequena dose de «heroína» numa mochila escolar.

A unidade policial mostrou ainda como os animais buscam explosivos, e como neutralizam e cooperam com o seu «parceiro» agente na revista ao suspeito delinquente.

«A filosofia é associar o odor ao brinquedo de que gostam os cães, sabendo que depois há uma recompensa». O mesmo se passa nas missões de ordem pública, contou o responsável pela Unidade Cinotécnica, Jorge Pimentel.

Joana Quaresma, da organização, revelou que para este curso foram recebidas 357 candidaturas. Foram escolhidas 26, de 18 países, da Áustria, Bélgica, Croácia, Eslováquia, Estónia, Finlândia, Grécia, Islândia, Letónia, Polónia, República Checa, Roménia, Rússia, Sérvia e Turquia.

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