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A mente do assassino de John Lennon

Filme polémico chegou hoje aos cinemas do Reino Unido

Um filme polémico que explora a mente obscura do assassino de John Lennon, Mark David Chapman, chegou hoje aos cinemas do Reino Unido na véspera do vigésimo sétimo aniversário da morte do músico.

Intitulado de «O assassínio de John Lennon», o filme, dirigido pelo britânico Andrew Piddington, recria com dramatismo os planos arrepiantes de Chapman, um narcisista transtornado, para acabar com a vida do famoso músico.

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Andrew Piddington demorou três anos a terminar a película por falta de dinheiro e reconstruiu os movimentos do assassino nos meses anteriores ao crime, a partir das próprias declarações à polícia e de testemunhos.

Alguns críticos argumentam que o assassino é glorificado no filme que o realizador quis «desde o princípio» que fosse «controverso, duro, realista e impávido na apresentação da verdade».

O filme, aclamado em 2006 no Festival de Edimburgo, ganhou este ano o prémio especial do júri no Festival nova-iorquino de Cinema de Tribeca e recebeu boas críticas, apesar de ter sido alvo de alguma rejeição no Reino Unido.

O crítico Ian Millar, do Bloomberg, lamentou que Chapman apareça no filme como «um certo tipo de anti-herói existencialista», quando foi apenas «um homem muito perturbado e, possivelmente, doente, que assassinou Lennon a sangue frio».

Contudo, Andrew Piddington argumenta que «o filme não condena nem exonera Mark Chapman e que, apesar de se tratar de um filme humano, não é de forma alguma compassivo com ele».

Mark David Chapman, que cumpriu a pena de 20 anos de prisão em 2000, continua encarcerado numa cela da prisão de Attica (Nova Iorque) e foi-lhe negada a liberdade condicional em quatro ocasiões devido à «natureza rara» do seu crime.

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