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Manoel de Oliveira com duas visões do Porto

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Cineasta esteve no cinema Passos Manuel para revisitar dois filmes com 70 anos de diferença

O cinema Passos Manoel recebeu esta sexta-feira o cineasta portuense Manoel de Oliveira que apresentou dois dos seus filmes sobre a cidade do Porto, «Douro Faina Fluvial», data de 1931 e «Porto da Minha Infância», data de 2001.

Designado por muitos como «mestre», Manoel de Oliveira comenta: «Eu sou como vocês, mais um dos contribuintes autarcas».

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Os dois filmes apresentam a visão do cineasta sobre a cidade, com 70 anos de diferença.

«Vi na ribeira um motivo para fazer um filme», comenta o cineasta que confessa que na época o filme fracassou, «os portugueses consideraram um desastre, enquanto os estrangeiros aplaudiam».

«Neste filme há uma cena cruzada, um barco, um automóvel, um avião e um comboio, uma ideia não declarada, era o tempo do fascismo», revela o cineasta.

O segundo filme apresenta a visão do autor sobre um «porto que já não existe, lembranças da minha juventude».

«Há uma parte que fala de Soares dos Reis. Tenho muitas saudades. Nesta altura foi-me dito que Soares se tinha matado porque foi considerado um plagiador».

«Porto da Minha Infância são apenas lembranças», conclui Manoel de Oliveira.

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