Tavira foi o primeiro município a reconhecer que abastece a frota de autocarros em Espanha. O DN contactou 40 autarquias fronteiriças e apenas oito admitem seguir este exemplo.
Segundo o Diário de Notícias, o espírito patriótico, a necessidade de apoiar o comércio local, ajudando à manutenção de empregos nas gasolineiras pero da fronteira são os argumentos mais invocados pelos autarcas para continuarem a pagar mais caro pelos combustíveis em Portugal.
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As câmaras de Valença, Boticas, Mogadouro, Portalegre e Barrancos, segundo noticia o DN, ponderam vir a comprar combustíveis em Espanha, para abastecimento das frotas municipais, se a diferença de preços dos dois lados da fronteira se continuar a agravar.
Também Almeida e Caminha admitem essa solução mas só num cenário de concertação com outros municípios da raia, para pressionar o Governo a adoptar medidas fiscais de discriminação positiva nas zonas de fronteira. O DN soube também que os Serviços Municipais de Castro Marim estão a analisar a legalidade do abastecimento continuado em Espanha.
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