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Sons mágicos encantam bebés (Fotos)

Batem palmas, dançam, e raramente choram. Sinfonia conquista espectadores de palmo e meio. Há nove anos que concertos são um sucesso dos zero aos cinco. Veja como brincam com a música

Um ecoar farto espalha-se pela sala do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Pais, avós, bebés ao colo, param para ouvir Rodrigo Viterbo tocar didgeridoo. Olhos arregalados, gatinhares discretos, mãozinhas curiosas, apressam-se a tocar nos instrumentos. Matilde, 2 anos, bate palmas e sorri. Quer mais. Sente-se em casa.

Os «Concertos para Bebés» já encantam miúdos e graúdos há nove anos, e destinam-se a crianças entre os zero e os cinco anos. Quase sempre esgotados, têm sido um verdadeiro sucesso entre pais e filhos. No último domingo não foi excepção.

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Bebés participam no espectáculo

As irmãs Madalena e Beatriz, de 1 e 3 anos de idade, respectivamente, vieram assistir pela primeira vez a um concerto para bebés. A mais pequena, não foi de modas e correu para dentro do circuito onde se encontravam os músicos, destemida, enquanto a mana mais velha preferiu contemplar o espectáculo, mais discreta, ao colo do pai.

Mas se Beatriz se mostrou mais reservada durante o concerto, não significa que não tenha ouvido para a música. O cantor e maestro dos concertos, Paulo Lameiro, explicou ao PortugalDiário, «os bebés mais musicais são na maior parte das vezes, os que ficam mais calmos a contemplar».

E se uns preferem «babar-se» ao ouvir óperas de Mozart e observar o espectáculo do privilegiado colo da mãe, outros há que se juntam de iniciativa própria aos músicos, de gatas ou passinhos saltitantes, murmurando «dá dás» e soltando risadas, ávidos de novas experiências e sonoridades musicais, num puro momento de descoberta.

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Fascínio por saxofone

O bebé de Hintze já não é estreante nestas andanças. Tem uma fixação por saxofones e não resistiu a agarrar o instrumento de sopro durante o espectáculo. A primeira vez que assistiu a um concerto para bebés tinha apenas 4 meses, mas gostou tanto da experiência que a mãe não resistiu a trazê-lo três meses depois, também porque «é uma experiência única para mim e para ele», explicou.

Um intercâmbio de experiências é, aliás, o resultado desta iniciativa concebida para um público constituído, maioritariamente, por espectadores de chuchas e fraldas. Muitos começaram agora a dar os primeiros passos.

Nos concertos para bebés a música acompanha-os nesta caminhada pelo universo musical, em que a sonoridade dos instrumentos se mistura com um universo de magia e é pretexto para «Mais emoções de som em família» como dita o cartaz do espectáculo.

No final do concerto um misto de emoções. Há quem vá tranquilamente embora, quem faça birra por ter de ir embora, ou quem simplesmente se esqueça de tudo à sua volta e continue deliciado com os instrumentos, o figurino e adornos dos músicos, até ouvir uma voz familiar que relembra «vamos embora, bebé?». Para quase todos, fica uma promessa, afinal, em Maio há mais.

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