A presença de um telemóvel no carro duplica o risco de acidente fatal, refere um relatório da Direcção-Geral da Saúde, segundo o qual mesmo com o sistema mãos-livres é um risco falar ao telefone e conduzir, noticia a Lusa.
Em causa está a distracção ligada à conversação e não a perícia da condução ou qualquer efeito do campo de radiofrequência sobre o cérebro, informa o mesmo relatório.
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Estudos citados no relatório referem que a conversação ao telemóvel num veículo automóvel mais de 50 minutos por mês aumenta 5,59 vezes o risco de acidente.
Em 223,137 acidentes registados entre 1992 e 1995 também ficou expresso que havia uma possibilidade nove vezes superior de acidente fatal quando se usava o telemóvel.
A simples presença de um telemóvel no automóvel significa um risco duas vezes superior de acidente fatal, concluem os estudos.
O relatório da DGS alerta no entanto que o telemóvel é um factor de segurança na assistência médica pré-hospitalar.
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