As confederações representativas dos pais e encarregados de educação mostraram-se cautelosas nas primeiras reacções às mudanças ao processo de avaliação dos professores anunciadas pela ministra da Educação, embora reconheçam que traduzem abertura.
Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), sublinha que há «condições para diálogo e remover as dificuldades que ainda possam subsistir». Para tal, é necessário encontrar-se uma «plataforma de entendimento entre o Governo, os sindicatos e o Conselho de Escolas».
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Professores: processo de avaliação mantém-se
«Sentimos que algumas das questões que nos eram colocadas pelos professores têm acolhimento. Se amanhã houver necessidade para mais diálogo, é isso que vai acontecer. Aguardamos por mais esclarecimentos», frisou à RTP.
Já a presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Maria José Viseu, mostrou-se moderadamente optimista ao afirmar: «Não sei até que ponto estas medidas irão simplificar» o processo de avaliação, que classifica de «extremamente burocrático». Acrescentou que se as medidas anunciadas simplificarem o processo de avaliação e «se for dado tempo às escolas [para o realizar]» poderão ser «boas» decisões. Contudo, alimenta dúvidas de que «três medidas possam desburocratizar o processo», revelando aqui «algum cepticismo».
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