Portugal deverá em breve ver reduzida a transmissão de doenças infecto-contagiosas através das drogas injectáveis. A informação é avançada pela Lusa, que cita o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT).
«Dentro de dois ou três anos os nossos números das doenças infecto-contagiosas [através das drogas injectáveis] vão cair vertiginosamente no contexto de comparação a nível europeu», disse João Goulão. Isto porque, frisou o especialista português, «há uma diminuição vertiginosa de consumo [de droga] por via injectável, o que é um bom sinal, porque assim o contágio também irá reduzir-se».
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O presidente do IDT reagia às palavras do director do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência. Wolfgang Götz afirmou à Lusa que Portugal ainda não conseguiu «mitigar eficazmente a transmissão de doenças infecto-contagiosas, como o VIH/Sida ou a hepatite C, através das drogas injectáveis».
Wolfgang Götz falava à margem do último dia da conferência internacional sobre drogas, que juntou especialistas em Lisboa.
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