(ACTUALIZADA ÀS 20 HORAS)
João Godinho, filho do empresário de Ovar principal arguido no processo «Face Oculta», foi interrogado esta tarde no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, tendo-lhe sido aplicada uma caução de 25 mil euros.
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No comunicado lido aos jornalistas, o juiz presidente, Paulo Brandão, referiu ainda que João Godinho ficou obrigado a não contactar com os restantes arguidos, com excepção do seu pai, Manuel José Godinho.
O arguido está indiciado por um crime de associação criminosa, um crime de corrupção activa para acto ilícito e um crime de corrupção activa no sector privado.
João Godinho entrou no JIC de Aveiro pelas 13:40, acompanhado pela sua advogada, e não prestou declarações.
De acordo com a investigação, Manuel Godinho deu a conhecer ao filho o seu plano delituoso para subornar empresas em troca de contratos para as suas firmas na área dos resíduos, com a intenção de, por forma concertada, em actuação articulada, estruturada e continuada no tempo, o auxiliar na sua concretização, tendo este aceite.
No final da diligência, a advogada não quis referir se pretende apresentar recurso.
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