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Face Oculta: Rogério Alves admite investigação a Sócrates

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Advogado critica a «omnipotência» do segredo de Justiça

Rogério Alves diz que as autoridades judiciais deviam clarificar se as escutas realizadas no âmbito do caso Face Oculta que envolvem o primeiro-ministro permitem abrir uma investigação autónoma, noticia a Lusa.

«Numa circunstância como esta, o que era preciso explicar às pessoas é se existe alguma coisa naquelas escutas que permita abrir um processo autónomo que envolva o senhor primeiro-ministro», disse.

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Para o antigo bastonário da Ordem dos Advogados, as dificuldades de comunicação das autoridades «deixam as pessoas num suspense injustificado, quando a explicação seria bastante simples e clara».

«Mas em Portugal vivemos sob a omnipotência de uma coisa chamada Segredo de Justiça, que é um instituto desactualizado, ridículo, absurdo e prejudicial», disse, acrescentando que se está a criar «uma situação em que o primeiro-ministro anda num ambiente de semi-suspeição em sessões contínuas».

«Ainda mal acabou um [caso], já está a começar outro, depois haverá outro e, provavelmente, mais outro, quando o antídoto para estas situações é ser rápido e ser claro», acrescentou Rogério Alves, que falava aos jornalistas à margem do I Fórum Abrigo - crianças em risco, que futuro?, no Montijo.

Para o antigo bastonário, o caso Face Oculta «tem todos os defeitos da investigação criminal em Portugal», porque os responsáveis judiciais não são claros, a linguagem é cifrada e o que parecia simples acaba por ficar complicado.

«Há sempre uma lei que, afinal, tem de ser mudada, há sempre um sistema que, afinal, tem de ser alterado, porque ao surgir a primeira complicação, põe-se em causa todo o sistema», acrescentou.

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