O roubo de dados pessoais, através da internet, para aceder a contas bancárias continua aumentar. O «phishig», como é chamado, chega aos cidadãos pelas caixas de correio electrónicas, disfarçado de correio legítimo.
Estes mails surgem como sendo os bancos a enviar a mensagem. Nesta, são solicitados todos os dados pessoais da vítima. A aparência do mail é semelhante às páginas dos bancos e engana quem não tiver um olhar mais atento.
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«Para detectar este tipo de mails há alguns aspectos a ter em conta. Normalmente, o banco não pede todos os dados pessoais, uma vez que já os tem. Depois, a morada que surge na barra de endereços não corresponde à do banco. Por último, o português utilizado na escrita não é o mais correcto», explicou Baltazar Rodrigues, inspector da Polícia Judiciária.
Apesar da divulgação destas técnicas «continuam a haver clientes que aceitam links nos mails para sites falsos. Esta é também uma aérea criminal que tem vindo a crescer», adiantou. O aumento que pode apenas significar um aumento de denúncias, devido à visibilidade do fenómeno, e não um aumento de ocorrências. Os suspeitos deste tipo de crimes são normalmente portugueses que vivem lá fora, indivíduos da América Latina que entendem o português, e emigrantes, fora da União Europeia, residentes em Portugal.
Câmaras de filmar nos multibancos
O roubo de passwords para aceder a contas bancárias não ocorre apenas na internet. As fraudes com cartões de crédito e débito tem vindo a registar um crescimento. Em 2006, várias centenas de cidadãos foram atingidos por este crime. As máquinas de pagamento, em bombas de gasolina, foram adulteradas e vários cartões foram copiados.
As técnicas passam por colocar dispositivos, muito pequenos, nas ranhuras onde são inseridos os cartões. Estes mecanismos copiam os dados da banda magnética do cartão e uma mini-câmara de filmar, colocada estrategicamente, regista o código de acesso dos utilizadores.
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