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APSI volta a alertar para a mortalidade infantil nas estradas

A taxa de mortalidade rodoviária infantil reduziu muito, mas Portugal continua entre os países com os números mais elevados nesta área

Portugal foi o país, nos últimos 10 anos, que mais reduziu a taxa de mortalidade rodoviária infantil, mas mantém-se entre os países com números mais elevados nesta área, alertou, esta terça-feira, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).

Rita Ferreira, da APSI, recordou o Relatório do European Transport Safety Council (ETSC), lançado em Bruxelas em 2009, para avançar dados de mortalidade nas estradas portuguesas até aos 14 anos.

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Recorrendo a estatísticas da Direcção-Geral da Saúde, Rita Ferreira indicou os acidentes como a quinta causa de morte na população em geral, enquanto que nas crianças e jovens se apresentam como a primeira. «As crianças e os jovens são utilizadores do ambiente rodoviário especialmente vulneráveis», sublinhou a responsável, lembrando os riscos acrescidos dos mais novos serem envolvidos num acidente rodoviário.

Os riscos devem-se à «combinação de imaturidade física aliada à inexperiência, dificuldade em avaliar o risco e a certos estilos de vida juvenis». «Por este motivo, é necessário estabelecer estratégias e desenvolver acções especificamente orientadas para a redução do número e gravidade dos acidentes rodoviários nessas idades», argumentou à Lusa.

Rita Ferreira enumerou alguns factores que contribuem para a melhoria do cenário, como a alteração de leis que obriga à utilização de cadeirinhas, assim como a redução do IVA do seu preço para cinco por cento (em 2009). Na lista estão também a fiscalização, as campanhas de sensibilização, tal como a formação dos profissionais de Saúde, dos motoristas e vigilantes do Transporte Colectivo de Crianças e os Centros de Verificação de Cadeirinhas que a APSI dinamiza por todo o país.

Para os números continuarem a baixar, a responsável sublinhou a necessidade de reduzir os erros no uso das cadeirinhas a colocar nos automóveis e utilizá-las para trás «até o mais tarde possível».

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