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Armas: observatório alerta para violência grave entre jovens

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Presidente da estrutura diz que é preciso «atacar o problema» rapidamente

O presidente do Observatório da Proliferação das Armas, Fernando Roque de Oliveira, alertou para os casos graves de violência em que os jovens estão envolvidos em Portugal, considerando que é necessário «atacar o problema» rapidamente, refere a Lusa.

«A violência juvenil é uma realidade» no país, disse o presidente do Observatório da Proliferação das Armas, da Comissão Nacional Justiça e Paz, que hoje organiza o seminário «Jovens: Futuros de violência ou de paz?».

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Segundo Fernando Roque de Oliveira, os jovens envolvidos em situações de violência são de diversos escalões etários e estão dispersos pelo território, quer nas escolas ou nos bairros.

A violência juvenil «tem de ser encarada de uma maneira global [porque] para essas situações contribuíram vários erros do passado, como a integração e o alojamento. Há coisas que estão por fazer e que hoje urge fazer rapidamente», disse, considerando a «situação grave».

Apesar de não possuir dados estatísticos completos, o presidente do observatório adiantou que a violência infanto-juvenil é uma realidade que tem vindo a aumentar, lamentando que haja jovens que entram cada vez mais cedo neste mundo.

Fernando Roque de Oliveira salientou que «há uma série de instrumentos» que contribuem para este aumento, nomeadamente os jogos e vídeos, que «são apelos sistemáticos à violência».

Para debater a questão da violência que afecta os jovens portugueses e definir medidas necessárias para a combater, o Observatório da Proliferação das Armas promove, hoje, um seminário com representantes de autarquias, redes sociais, escolas, forças de segurança e organizações não governamentais com preocupação e intervenção de carácter social e igrejas.

O Observatório sobre Produção, Comércio e Proliferação de Armas Ligeiras é um organismo da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), entidade laical que funciona junto da Conferência Episcopal Portuguesa e que foi criada com a finalidade genérica de «promover e defender a Justiça e a Paz».

A CNJP actua sob a sua própria responsabilidade, não vinculando a hierarquia católica às suas actividades e tomadas de posição.

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