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Portugal tem um médico dentista por cada 1.503 habitantes

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Doença oral é a quarta mais dispendiosa de tratar em todo o mundo

Portugal tem um médico dentista por cada 1.503 habitantes, alertou a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), nesta terça-feira, véspera do Dia Mundial da Saúde Oral, com a divulgação de um documento internacional sobre os desafios da saúde oral.

O relatório chama a atenção para as enormes desigualdades no acesso a cuidados de saúde adequados. Segundo o documento, 60 por cento da população mundial desfruta de acesso a cuidados de saúde oral adequados, variando entre os 21,2 por cento no Burkina Faso e os 94,3 por cento na Eslováquia.

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A densidade de médicos dentistas qualificados varia entre um médico dentista por 560 pessoas na Croácia e um médico dentista por 1.278.446 na Etiópia, indica o relatório, adiantando que, em quase todos os países, os adultos mais favorecidos têm um maior acesso, comparativamente com os menos favorecidos.

Segundo a OMD, Portugal regista atualmente um médico dentista por cada 1.503 habitantes.

O documento refere que estas desigualdades têm causas distintas entre países, nomeadamente a desigual distribuição geográfica de profissionais qualificados a nível mundial e dentro dos próprios países, tais como a incapacidade de custear tratamentos orais em alguns segmentos da população.

A doença oral, como a cárie dentária, doenças periodontais e cancro oral, é a quarta doença mais dispendiosa de tratar em todo o mundo, mas é uma das de mais fácil prevenção, indica o documento «Visão 2020», elaborado por especialistas internacionais em medicina dentária e que estabelece 2020 como prazo para um novo modelo de cuidados de saúde oral.

De acordo com o relatório, que cita a Federação Dentária Internacional (FDI), a cárie dentária afeta a maioria dos adultos e 60 a 90 por cento das crianças em idade escolar, causando anualmente milhões de faltas escolares, enquanto a periodontite é das principais causas da perda de dentes nos adultos e o cancro oral é o oitavo mais comum e mais dispendioso.

O relatório «Visão 2020» define cinco áreas prioritárias para um novo modelo que se quer «mais justo e eficaz», designadamente «dar resposta à crescente necessidade e procura de cuidados de saúde oral», «alargar o papel dos profissionais de saúde oral», «construir um modelo educacional», «atenuar os impactos da dinâmica socioeconómica» e «promover investigação e tecnologia essenciais e translacionais».

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