As operações de busca pelos dois cidadãos austríacos desaparecidos segunda-feira na praia do Meco, em Sesimbra, distrito de Setúbal, foram retomadas às 08:00.
“Vão ser empenhadas uma lancha do Instituto de Socorros a Náufragos e outra da Polícia Marítima. A partir das 09:00 vai participar nas buscas um helicóptero da Força Aérea”, disse fonte da Autoridade Marítima Nacional à agência Lusa.
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A mesma fonte adiantou que vão também ser realizadas buscas em terra por elementos dos bombeiros e da Polícia Marítima.
O acidente ocorreu na segunda-feira de manhã na praia do Meco, quando três cidadãos austríacos praticavam parapente, tendo um deles morrido e os outros dois sido dados como desaparecidos.
Os dois desaparecidos - um homem e uma mulher, ambos com cerca de 30 anos – foram arrastados pelo mar após uma aterragem acidentada da mulher, que integrava um grupo de cidadãos austríacos que se deslocou a Portugal para a prática da modalidade naquela zona do concelho de Sesimbra.
Segundo informação da Autoridade Marítima Nacional, a mulher terá sido arrastada para o mar e os outros dois praticantes, que já tinham concluído a descida, tentaram resgatá-la, mas acabaram, também eles, por ser arrastados pela forte ondulação.
Uma das vítimas, um homem de 45 anos, foi, entretanto, encontrado já sem vida.
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Mergulhadores da Polícia Marítima e da Marinha vão tentar esta tarde recuperar o parapente arrastado.
Segundo revelou hoje o capitão do porto de Setúbal, Luís Lavrador, "a operação deverá ter lugar cerca das 18:00, durante a baixa-mar, caso as equipas de mergulhadores considerem que há condições mínimas de segurança para irem ao local onde se encontra o parapente".
O responsável da capitana do porto de Setúbal adiantou à agência Lusa que o parapente está "a cerca de 50 metros do local onde ocorreu o acidente, numa zona de rebentação, o que dificulta bastante a operação de resgate".
"Há riscos que às vezes se correm quando há pessoas com vida, mas não é este o caso", acrescentou Luís Lavrador, salientando que não faz sentido estar a colocar mais vidas em risco.
Segundo Luís Lavrador, para concretizar a tentativa de resgate do parapente e verificar se junto ao referido equipamento também está algum dos dois desaparecidos, é necessário garantir também o apoio marítimo aos mergulhadores, para o caso de não conseguirem regressar a terra e terem de sair para o mar, bem como o apoio aéreo, caso ocorra algum acidente durante a operação".
As duas pessoas desaparecidas, de 34 e 37 anos, ambas de nacionalidade austríaca, integravam um grupo de 14 turistas provenientes da Áustria, que chegou a Portugal na semana passada para a prática da modalidade de parapente.
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