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Caminhos diferentes, todos contra o FMI

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As duas centrais sindicais - CGTP e UGT - comemoram o Dia do Trabalhador com percursos diferentes

A presença da «troika» em Portugal aumentou a determinação dos trabalhadores para lutarem por melhores condições de trabalho, afirmou este domingo o secretário-geral da UGT, na celebração do 1.º de Maio, escreve a Lusa.

João Proença, que encabeça o desfile da UGT que cerca das 15h30 se encontrava praticamente a meio da Avenida da Liberdade, disse que os trabalhadores, cujo dia internacional se celebra hoje, têm «razões de sobra para lutarem por melhores condições de trabalho e recusarem a revisão constitucional».

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O desfile, onde participam alguns milhares de pessoas, é integrado por vários sindicatos afectos a UGT.

Uma das frases de ordem que mais se ouve na manifestação desta central sindical, subordinada ao tema «Defender o emprego com o Estado social», é «emprego com qualidade, não à precariedade».

«Não queremos aqui o FMI»

Noutro local da capital, milhares de manifestantes desfilam debaixo de chuva na Avenida Almirante Reis em direcção à Alameda, em Lisboa, onde se vão concentrar para celebrar o Dia do Trabalhador.

Ao som de palavras de ordem como «Não queremos aqui o FMI» ou «Maio está na rua, a luta continua», trabalhadores de todos os sectores de actividade, dos distritos de Lisboa e Setúbal, manifestam assim o seu descontentamento pela actual situação social e económica do país.

As bandeiras vermelhas da CGTP e seus sindicatos intercalam agora com chapéus-de-chuva, tendo em conta que o tempo piorou e ameaça as comemorações do 1.º de Maio, que começaram debaixo de sol.

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No entanto, centenas de pessoas mantêm-se perfiladas nos passeios, maioritariamente protegidas por toldos ou varandas, para verem passar o desfile e, algumas, juntarem-se a ele.

As duas centrais sindicais - CGTP e UGT - comemoram o Dia do Trabalhador com percursos diferentes para os respectivos desfiles do 1.º de Maio, mas os lemas e os objectivos das manifestações pouco diferem.

Na capital, os manifestantes da Intersindical desfilam entre o Martim Moniz e a Alameda Afonso Henriques, onde se realiza o comício sindical, seguido de animação musical.

Os manifestantes da UGT vão desfilar do Marquês de Pombal para os Restauradores, para onde estão previstas as intervenções sindicais.

Apelos ao voto contra PS, PSD e CDS

Na manifestação do 1.º de Maio no Porto, organizada pela CGTP destaque-se os apelos ao voto contra PS, PSD e CDS nas eleições de 5 de Junho e gritos contra a presença do FMI em Portugal.

«Temos de aproveitar a oportunidade e castigar severamente os culpados pela situação: os sucessivos governos do PS, PSD e CDS e todos aqueles que se têm aproveitado das suas políticas», afirmou o coordenador da União de Sindicatos do Porto, João Torres.

A manifestação juntou centenas de pessoas na Praça da Liberdade e na Avenida dos Aliados.

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