As escolas públicas têm até terça-feira para apresentar uma proposta ao ministério para poder começar a ensinar mandarim aos alunos do secundário a partir de setembro, segundo um despacho publicado em Diário da República, mas já há 23 escolas interessadas nesta disciplina.
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) decidiu avançar com um projeto-piloto destinado a ensinar mandarim aos alunos dos cursos Cientifico-Humanísticos.
Assim, no próximo ano letivo, os estudantes vão poder escolher mandarim “como uma das opções de Língua Estrangeira III na componente de formação geral e/ou componente de formação específica”, lê-se no despacho assinado pelo ministro da Educação na passada terça-feira e publicado em Diário da República (D.R.) no dia seguinte.
O MEC já tinha anunciado a intenção de introduzir esta disciplina nas escolas e falava-se que deveria ficar disponível para cerca de 500 alunos.
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O diploma agora publicado diz que as escolas interessadas têm até à próxima terça-feira para apresentar uma proposta à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGestE) e que, depois, caberá aos serviços do MEC decidir quais os estabelecimentos que irão ter esta oferta.
Onde ficam as escolas interessadas em ensinar mandarimO projeto-piloto deverá ser implementado nas escolas "distribuídas pelas áreas geográficas correspondentes às unidades orgânicas desconcentradas de âmbito regional da DGestE", define o diploma.
No entanto, 23 escolas querem ensinar mandarim aos seus alunos já no próximo ano letivo, revelou o Ministério da Educação.
“Estão pré-selecionadas 23 escolas distribuídas geograficamente pelo país”, disse à Lusa fonte do gabinete do MEC, sublinhando que “o número final de escolas que vai integrar o projeto está dependente do número de alunos matriculados na referida disciplina de opção”.
Por isso, só depois da conclusão do período de matrículas será possível perceber quantas escolas, turmas e alunos irão existir no primeiro ano.
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“As 23 escolas localizam-se nos seguintes concelhos: Évora, Lisboa, Vila Franca Xira, Viseu. Castelo Branco, Almada, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Coimbra, Aveiro, Braga, Guimarães, Matosinhos, Loulé, Faro, Leiria, Alcobaça e Marinha Grande”.
O despacho assinado por Nuno Crato acrescenta ainda que o projeto-piloto poderá ser alargado a partir do ano letivo de 2016/2017.
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