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Protesto do secundário sem grande força

Alunos desvalorizam a fraca adesão, alegando que o protesto desta quinta-feira foi só uma «rampa» para a manifestação nacional

De Norte a Sul do país, pouco se viu do protesto dos alunos do básico e do secundário marcado para esta quinta-feira. Os alunos desvalorizam a fraca adesão, alegando que o protesto desta quinta-feira foi só uma «rampa» para a manifestação nacional de 24 de Março.

Tão poucos a lutar numa infinitude de reivindicações. Cada escola fazia os seus apelos. Um estudante de Coimbra explica: o protesto desta quinta era dedicado aos problemas de cada escola, enquanto que o de Março aludirá aos problemas gerais, nacionais dos estudantes, ou seja, contra o desinvestimento no sector, a falta de pessoal auxiliar e para reivindicar a efectiva aplicação da educação sexual.

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Na maioria das escolas, apenas alguns alunos estiveram concentrados junto aos portões no intervalo da manhã e pouco mais fizeram do que apregoar algumas das reivindicações.

Em Lisboa, a manifestação estava marcada para as 13:20, à porta das Secundárias Gil Vicente e Camões, mas passados poucos minutos os únicos vestígios eram as faixas deixadas no gradeamento dos estabelecimentos pelos estudantes, com palavras de ordem contra a política educativa e a empresa Parque Escolar.

Dos protestos observados pela agência Lusa merecem destaque, no Algarve, os alunos de três escolas de Faro que se concentraram em frente à porta da Secundária Tomás Cabreira e depois desfilaram em manifestação para o jardim Manuel Bívar, na baixa da cidade. Na EB 2,3 e Secundária Cunha Rivara, em Arraiolos, distrito de Évora, houve alunos que se vestiram de preto em sinal de «luto com a situação da escola» e contra o actual regime de faltas.

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