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INEM: Enfermeiros pedem ajuda ao Governo

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Para garantir a permanência de membros da classe, experientes e com competências específicas, nas equipas de emergência

A Ordem dos Enfermeiros apelou ao Ministério da Saúde para que crie condições no sentido de garantir a permanência de membros da classe, experientes e com competências específicas, nas equipas do INEM.

A entidade profissional mostra-se preocupada com notícias sobre a existência de «problemas laborais relacionadas com a mobilidade dentro da Administração Pública e que poderão pôr em causa a operacionalidade dos meios de Suporte Imediato de Vida (SIV) do INEM na Região Centro a partir de 1 de Janeiro de 2010».

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A Ordem dos Enfermeiros considera «grave esta situação pelo eventual impacto negativo na acessibilidade dos cidadãos a cuidados de saúde em situação de Emergência Pré-hospitalar» e exige, a «rápida intervenção da Direcção Nacional do INEM, da Administração Regional de Saúde do Centro e do Ministério da Saúde».

Em comunicado, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (SRC/OE) classifica ainda de «irresponsáveis as declarações públicas da responsável de comunicação e imagem do INEM, Raquel Leal, pela desvalorização do problema.

«O desenvolvimento de competências na área em apreço é fundamental para a garantia da qualidade dos cuidados, pelo que a resolução do problema não passará pela mera substituição de profissionais, mas sim por criar as condições promotoras da estabilidade laboral a quem ao longo dos anos aí desenvolveu a sua actividade profissional e detém as competências para o efeito», acentua.

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No entendimento da SRC/OE, «as respostas deverão ser asseguradas por enfermeiros com experiência que garantam uma prestação de cuidados segura e de qualidade».

«A requalificação da Rede de Urgências e Emergência Pré-hospitalar implica um marcado esforço de adequação às reais necessidades das pessoas, a garantia da sua segurança e a rentabilização dos recursos existentes. A reforma desta rede terá, necessariamente, de ser precedida e acompanhada da análise das implicações das mudanças propostas, interligando-a fortemente às outras reformas em curso na Saúde», sublinha.

Acrescenta que a reforma da rede de Urgências «necessita de sustentabilidade e credibilidade e a sua execução deverá ir acontecendo na sequência da criação efectiva de respostas alternativas aos cidadãos, de molde a não criar hiatos de consequências graves para a saúde das populações e fatais para a confiança das mesmas no sistema de saúde».

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