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Cuidados de enfermagem: Ordem quer fim de taxas

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Enfermeiros lembram que quatro em cada dez portugueses não conseguem pagar os tratamentos

O bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE) defendeu esta quinta-feira a revogação das taxas moderadoras nos cuidados de enfermagem, lembrando que atualmente quatro em cada dez portugueses não conseguem pagar todos os seus tratamentos.

A Ordem defende o fim das taxas nos cuidados de enfermagem, nomeadamente em cuidados de saúde primários, por considerar que esta é «a porta de entrada no sistema de saúde».

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Em comunicado enviado para a Lusa, o bastonário sublinha que a população consegue obter «respostas mais sustentáveis e menos onerosas» através dos serviços de enfermagem.

Num inquérito realizado pela Cegedim e Ntsonda, agora citado pela OE, quatro em cada dez portugueses confessam que o orçamento familiar não é suficiente para pagar todas as despesas de saúde necessárias.

«É de facto uma situação preocupante dado existir um elevado número de cidadãos que, nos últimos tempos, [deixou] de comprar medicamentos prescritos por motivos financeiros», alerta o bastonário da Germano Couto.

A Ordem solicita, por isso, ao Governo, que o acesso aos cuidados de saúde «não seja limitado à capacidade financeira de cada um, pois, a acontecer, iria defraudar o espírito com que foi criado o Serviço Nacional de Saúde».

«É compreensível que os cidadãos tenham dificuldade no acesso, pois as taxas moderadoras, por exemplo, passaram a ser instrumento financiador e não apenas 'moderador', e a comparticipação do contribuinte nas suas despesas em saúde aumentou drasticamente», observa Germano Souto.

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