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Matemática: dificuldade na resolução de problemas continua no básico

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Alunos do 4.º ano evidenciaram ainda incapacidades na comunicação escrita das ideias

Os alunos do 4.º ano revelaram maiores dificuldades na exposição de ideias e resolução de problemas nas provas de aferição a Matemática. No item da comunicação matemática, de «números e cálculo», apenas 19 por cento respondeu correctamente.

De acordo com a Lusa, este é o item com menor taxa de sucesso, revela o Gabinete de avaliação Educacional (GAVE) no relatório de 2011, agora publicado.

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De um modo geral, os resultados obtidos pelos alunos revelaram que são detentores de «um bom conhecimento de conceitos e procedimentos e de uma razoável capacidade de raciocínio», mas continuam a «evidenciar algumas dificuldades» na comunicação escrita das ideias e na resolução de problemas.

Aos professores aconselha-se que proporcionem aos alunos «frequentes experiências matemáticas envolvendo a resolução de problemas, a partilha e discussão de diferentes estratégias de resolução, a análise do seu significado e a elaboração de registos escritos relatando o trabalho realizado».

Os resultados globais das provas realizadas por 107.271 alunos são considerados estáveis face a 2010 se se atender à média nacional, apesar de uma descida de 71% em 2010 para 68% em 2011.

A percentagem de alunos nos dois escalões mais elevados de classificação (A e B), por outro lado, aumentou quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior, de 48 para 52%. Mais de metade dos alunos teve «Muito Bom» ou «Bom».

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As questões que envolveram ¿conceitos e raciocínio¿ na área de ¿estatística e probabilidades¿ foram aquelas em que os alunos demonstraram conhecimentos mais elevados, com 90% de respostas às quais foi atribuído o código máximo.

Ao inverso, o item de «comunicação», da área de «números e cálculo» foi aquele em que os alunos tiveram pior resultado e no qual a percentagem de respostas às quais foi atribuído o código máximo «foi inferior a 20 por cento».

A avaliação feita no relatório de 2011 diz que a média nacional (68%) e a percentagem de alunos classificados nos três escalões superiores (A,B e C) ¿ 80% - apontam para um desempenho global «bastante razoável».

Os resultados nacionais globais colocam 36,5% dos alunos no nível B (Bom), 27,3% no nível C (Satisfaz), 19% no D (Não Satisfaz), 15,7% no A (Muito Bom) e apenas 1,5% no E (Não Satisfaz).

É nas áreas de «números e cálculo» e de «álgebra e funções» que o nível Não Satisfaz tem maior expressão.

Quando se analisam as respostas totalmente corretas por áreas temáticas, verifica-se que apenas 35% dos alunos respondeu correctamente às questões de «álgebra e funções». 62 por cento dos alunos respondeu correctamente a mais de metade dos itens de «números e cálculo».

Em «geometria e medida» aquela percentagem foi de 80%. Em «estatística e probabilidades» 86% acertou.

As provas de aferição realizadas no 1.º Ciclo não contam para a nota final do aluno, visando apenas obter informações sobre a aprendizagem e melhorar práticas de ensino.

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