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«Muitos dos melhores no país foram ou são maçons»

Afirmação é de Fernando Lima, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano

O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, afirmou na sexta-feira que ainda há um grande preconceito em Portugal em relação à maçonaria, mas lembrou que «muitos dos melhores no país foram ou são maçons».

«Há uma recusa em entender, dizer ou aceitar que muitos dos melhores em Portugal foram ou são maçons e que as maçãs podres são a excepção», referiu Fernando Lima.

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Deu como exemplo o Serviço Nacional de Saúde e «as principais leis» do país, que foram criados por maçons, «mas estes, como são muito humildes, não andam com bandeiras a apregoar o que fizeram».

Reconheceu que a maçonaria ainda é olhada «como algo pateticamente obsoleto e promotor de conspiração ou interesses inconfessáveis», mas sublinhou que é «a mais antiga instituição democrática do mundo».

Garantiu ainda que «é proibido fazer política dentro da maçonaria» e que ele próprio não tem qualquer filiação partidária.

«A maçonaria não é um partido, um clube ou uma associação cultural, mas sim uma associação filantrópica e filosófica», afirmou.

Recentemente, surgiu em Portugal uma polémica envolvendo a maçonaria, quando foi noticiado que o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, integraria uma loja maçónica e poderia ter interferido num relatório parlamentar sobre serviços secretos que tiveram entre os seus dirigentes outros maçons.

«É recorrente, sempre que há perturbações sociais, utilizar a maçonaria como bode expiatório, para desviar atenções. Quando não há pão, é preciso dar algum circo», disse Fernando Lima.

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Frisou que a maçonaria já foi clandestina, «face aos totalitarismos de toda a espécie», mas «não foi nem é secreta».

«Agora não podemos é ser obrigados a dizer que somos maçons, isso seria absolutamente inconstitucional e uma grande brecha na conquista democrática. Por acaso sabem os nomes de todos os membros do Lions ou dos Rotários?», questionou.

Fernando Lima falava em Vila Nova de Famalicão, durante o ciclo de conferências denominado «A Maçonaria em Portugal: do século XVIII ao século XXI».

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