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Sida: portuguesas ainda mal informadas sobre contágio

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Mais de um quarto considera que a saliva, o suor e os espirros são veículos de transmissão do VIH/Sida

Mais de um quarto das mulheres inquiridas num estudo realizado em Novembro consideram que a saliva, o suor e os espirros são veículos de transmissão do VIH/Sida, mas a maioria aponta as relações sexuais como principal factor de contágio.

Segundo o estudo, divulgado esta quarta-feira, são as mulheres mais jovens e as classes mais elevadas que se consideram melhor informadas sobre o vírus.

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Oitenta por cento das inquiridas apontam as relações sexuais como o principal factor de transmissão da doença, enquanto 38% referem que o contágio pode acontecer através de transfusões de sangue e 28% através dos fluidos corporais que (saliva, suor, espirro) e o contacto corporal (não sexual).

O contágio através de uma seringa infectada é referido por 17% das mulheres, enquanto 3% refere a transmissão da mulher grávida para o filho, escreve a Lusa.

Questionadas sobre o principal comportamento associado à transmissão do vírus, 95% referem as relações sexuais de risco com múltiplos parceiros e sem preservativo, 83% o consumo de drogas e 42% as «relações sexuais de uma forma geral».

Como principal forma de prevenção da doença, 85% das inquiridas referem o uso do preservativo em todas as relações, 10% «não ter sexo ocasional», 7% não consumir drogas, 5% não manter contacto pessoal e profissional com pessoas infectadas e 1% evitar contactos com prostitutas e homossexuais.

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O estudo refere também que 87% consideram que numa relação sexual não protegida, o risco de uma mulher ficar infectada é igual ao homem, apenas 10% indica que é superior.

Ao nível do conhecimento do género, 93% das inquiridas indicam que existem riscos para o feto ou bebé se uma mulher com VIH/sida engravidar.

Na análise do perfil das pessoas com VIH/sida, 47% das mulheres (com idades entre os 55 e os 65 anos), indicam que afecta mais a faixa etária dos 18 aos 30 anos, enquanto que 43% das inquiridas com idades entre os 31 e os 55 anos, indicam que existe maior incidência na faixa etária dos 25 aos 35 anos.

O estudo refere que 60% das inquiridas consideram que a doença afecta na mesma proporção pessoas casadas e solteiras, 29% tem a percepção que o vírus atinge mais solteiros e apenas 5% referem os casados.

Ao nível da discriminação, 69% refere que a sociedade em geral é o maior foco de discriminação das pessoas com VIH/sida e 30% indica o local de trabalho ou procura de trabalho.

A televisão (79%), os jornais e revistas (46%) e a internet (33%), são referidos como os principais meios onde as mulheres obtêm informação sobre VIH/sida.

O estudo da percepção das mulheres portuguesas sobre o VIH/sida foi promovido por uma empresa bio farmacêutica, envolveu 151 entrevistas a mulheres, com idades entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal continental, sendo o erro aproximado de amostra de 7,98 por cento (%).

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