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Exame de Matemática «equilibrado»

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Sociedade Portuguesa de Matemática e a Associação de Professores de Matemática avaliaram teste

A Sociedade Portuguesa de Matemática e a Associação de Professores de Matemática consideraram equilibrado o exame nacional realizado esta quarta-feira por 26.177 alunos do 12.º ano, escreve a Lusa.

Para a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPA), o exame «é equilibrado e cobre correctamente o programa», admitindo que o grau de dificuldade é semelhante ao da prova da 1.ª fase deste ano, mas «mais trabalhoso» em termos de cálculos.

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A SPM entende que a resolução integral desta prova possa ser mais morosa, levando parte dos alunos a ter de recorrer ao tempo de tolerância concedido.

São levantadas dúvidas quanto à pertinência da parte final da questão 2.2 do grupo II, porque, entende a SPM, «não deve ser avaliada a capacidade do aluno adivinhar possíveis raciocínios subjacentes a uma resposta errada, com vista a corrigi-la».

Comparativamente a anos anteriores, a SPA entende que os exames deste ano «estabelecem padrões de exigência bastante mais adequados, contribuindo assim para que nos próximos anos possamos ter melhores referenciais».

Segundo o Ministério da Educação, 26.177 alunos fizeram hoje o exame nacional de Matemática A (635) do 12.º ano.

Estavam inscritos 34.133 alunos, mas faltaram 7956.

No exame de Matemática B inscreveram-se 6.590 alunos, mas só fizeram o exame 3.903.

Para a Associação dos Professores de Matemática (APM), a prova hoje realizada «é razoavelmente equilibrada, respeita a informação de exame respectiva e cobre de forma satisfatória os diferentes temas do programa do 12.º ano desta disciplina».

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Considera a APM que as questões do Grupo I são, na generalidade, acessíveis à maioria dos alunos que dominem de forma clara os conceitos matemáticos envolvidos.

Em relação às questões do Grupo II, a associação refere que não apresentaram elevado grau de dificuldade, mas que «exigem um bom manuseamento algébrico das expressões que se apresentam em cada um dos itens».

«Temos vindo a defender, ao longo dos anos, que as provas de exame devem ser elaboradas tendo em conta o fim a que verdadeiramente se destinam: o de instrumento de avaliação sumativa externa dos alunos a eles sujeitos, com relevância na classificação final da disciplina a que se referem.

Assim, temos defendido que as provas devem constituir-se como instrumentos consistentes e equilibrados visando aquele objectivo», refere a APM no parecer a que a Lusa teve acesso.

Para a APM, «é de esperar que os resultados venham na linha dos verificados na 1.ª fase, sem grandes surpresas ao nível dos alunos internos».

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