Sem acordo. Após uma longa maratona de negociações com os sindicatos, o ministério da Educação não conseguiu encontrar uma solução de consenso e decidiu manter o exame de Português do 12º ano na segunda-feira, dia 17, enfrentando a greve dos professores.
«Os exames de dia 17 mantêm-se», disse numa declaração aos jornalistas, acrescentando: «Nós encarámos esta negociação de forma realista, pois queríamos garantir uma paragem na escalada de greves e a máxima estabilidade possível para os nossos alunos, para os pais e para os professores».
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«Tornou-se claro que há sindicatos que não se comprometem sobre futuras greves. Perante esta situação, com novas greves a ser marcadas, desmarcar um exame abriria um grave precedente», disse Crato, destacando a abertura de alguns sindicatos (FNE) e a irredutibilidade de outros (Fenprof).
«Tivemos esperança de que fosse possível obter a desmarcação da greve do dia 17. Infelizmente tal não foi possível, ficámos longe disso. É preciso sublinhar que é uma greve prejudicial aos alunos, que devem estar no centro das nossas preocupações. Todos perdemos com esta greve: alunos, pais e país», disse.
Apesar de ter estado sobre a mesa o possível adiamento para dia 20, como foi sugerido pelo colégio arbitral, não houve acordo.
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