Acidentes como o que aconteceu esta sexta-feira na Praia Maria Luísa, em Albufeira, são «imprevisíveis», disse o presidente do Instituto Nacional da Água (INAG), Orlando Borges. Valentina Calisto, directora da Direcção Regional Hidrográfica do Algarve (ARH), apontou que a zona onde se verificou derrocada não apresentava risco iminente.
«Estes são processos de enorme complexidade e há muita imprevisibilidade neste tipo de fenómenos», disse aos jornalistas Orlando Borges, citado pela Lusa, durante o acompanhamento dos trabalhos de resgate.
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No local, uma placa avisava para o perigo. Questionado se esta era um medida suficiente, o responsável do INAG respondeu: «Se fosse ontem diria que sim, hoje, obviamente, que não foram».
Valentina Calisto, cuja entidade que dirige é responsável pela fiscalização do litoral, salientou que na praia onde se deu a incidente «não havia risco de iminente derrocada».
A directora da ARH explicou que as causas ainda estão a ser avaliadas. Porém, salientou que há quatro dias se registou um sismo na região.
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