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Contrafacção representa 10% do mercado dos medicamentos

Em Portugal, o problema «ainda não é real», mas é preciso uma atitude de «tolerância zero»

A contrafacção de medicamentos representa já mais de 10 por cento do mercado global de medicamentos, com vendas globais na ordem dos 60 mil milhões de euros, uma realidade em debate no Congresso Mundial da Farmácia.

Os números são da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), responsável pela organização do congresso, que, em comunicado citado pela Lusa, adianta que «em alguns países em desenvolvimento estima-se que a percentagem [de medicamentos contrafeitos] chegue aos 50 por cento».

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Contactado pela Agência Lusa, um dos responsáveis pela secção de Laboratório e Controlo de Medicamentos do Comité Português do congresso revelou que são poucos os dados disponíveis sobre esta matéria. «Estamos a falar de uma actividade ilegal e todos os números que temos são estimativas e as que existem é que de facto a contrafacção de medicamentos nos países desenvolvidos poderá representar qualquer coisa como um por cento [do mercado de medicamentos], o que é um número que deixa de facto alguma preocupação», apontou António Bica.

De acordo com este responsável, em Portugal o problema «ainda não é real», mas sublinhou que face a todos os indícios que existem a nível internacional é preciso uma atitude de «tolerância zero». «O que temos são os dados das apreensões da Direcção Geral das Alfândegas, em que, por exemplo, em 2009, estamos a falar de apreensões superiores a 50 mil unidades de comprimidos suspeitos de serem medicamentos contrafeitos», revelou António Bica.

Dado que leva o responsável a acreditar que «o problema de facto está aqui [em Portugal] e é um problema que tem de ser abordado de forma muito séria».

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