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Feira de Março: Ribau Esteves diz que acordo garante receita e tranquilidade

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Acordo foi negociado pelo próprio presidente da Câmara, por não haver condições para o diálogo com a administração da AveiroExpo

De acordo com o autarca, a Câmara teve de abandonar a formalidade dos concursos públicos para os lugares na Feira, que abre dia 25, por falta de candidatos, e avançar para a negociação direta. O acordo teve vários momentos, segundo Ribau Esteves, o primeiro dos quais foi o grupo de empresários de diversão aceitar que fosse interlocutor o presidente da APED, Luís Fernandes.

O presidente da Câmara de Aveiro explicou este sábado que o acordo feito com os feirantes da Feira de Março implicou uma redução de 10% nas taxas, mas um aumento do número de participantes, garantindo a receita da autarquia.

«Fizemos um ajustamento de preço para ajudar a construir o acordo, na medida em que baixámos cerca de 10% a tabela [das taxas] em vigor para este ano, porque aumentámos o número de empresários que entraram e a nossa receita é igual», explicou Ribau Esteves em conferência de imprensa.

No entanto, admitiu, «o acordo foi demorado na medida em que o ponto de partida era muito difícil. Tinham existido comportamentos de parte a parte que não davam um contributo para uma solução e houve erros que provocaram o inflamar excessivo das pessoas».

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Depois de uma semana de contestação por parte dos empresários dos carrosséis, em que se registaram alguns incidentes, o acordo foi negociado pelo próprio presidente da Câmara, por não haver condições para o diálogo com a administração da AveiroExpo.

«Tive de assumir a liderança da operação e, a partir desse momento, abrimos um espaço de negociação, escolhendo um representante que foi o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Diversão (APED)», relatou.

Depois houve que conciliar as posições entre os empresários que já haviam montado os equipamentos no recinto, com condições acordadas com a organização da feira, e todos os outros que estavam fora.

“Fizemos também um ajustamento de preço para ajudar a construir o acordo”, explicou Ribau Esteves, acrescentando que ficou ainda o compromisso, mediante a avaliação da Feira de 2015, de, nas edições dos próximos dois anos, conceder um abatimento de 6,5% em cada ano, para perfazer o equivalente ao aumento de 23% de que os feirantes se queixavam.

Segundo o presidente da Câmara, esse aumento é explicado pela aplicação do IVA, a que anteriormente as diversões não estavam sujeitas.

“Conseguimos um acordo entre as partes, está toda a gente a montar os seus equipamentos e podemos garantir a todas as pessoas boas condições de usufruto, tranquilidade e qualidade nos vários espaços que a Feira tem, seja de diversão, de restauração ou de exposição”, concluiu o autarca.

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