Fernando Lopes, pequeno empresário português em Paris, foi admitido como assistente no processo Freeport, ao abrigo do direito legal de qualquer português participar em processos de corrupção com dinheiros ou interesses do Estado.
Esta quinta-feira foi chamado ao procurador Paes Faria e disse-lhe que se o Ministério Público arquivar as suspeitas contra o primeiro-ministro, ele próprio levará o processo ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.
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Em Março, Fernando Lopes apresentou uma queixa-crime contra José Sócrates, para que se apure se o primeiro-ministro cometeu os crimes de corrupção e de omissão de denúncia, por não ter participado a tentativa de suborno que lhe terá sido relatada pelo seu tio, Júlio Monteiro. Sete meses depois, José Sócrates ainda não foi constituído arguido.
De qualquer forma, o processo só acabará nas mãos de um juiz.
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