A Polícia Judiciária (PJ) da Guarda anunciou a detenção de um sapador florestal de 22 anos, pela presumível prática de treze crimes de incêndio florestal na região da Serra da Estrela, informa a agência Lusa.
Segundo Mário Bento, coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda, o jovem é suspeito de ter ateado os fogos nas zonas de Seia e de Gouveia, entre os dias 16 de Agosto e 15 de Setembro. Adiantou que o detido desempenhava funções de sapador florestal, integrado numa equipa de vigilância e prevenção florestal que opera na vertente norte da Serra da Estrela, concelhos de Seia e Gouveia.
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As chamas levaram-lhe tudo o que tinha, menos a força
Pelo menos em três situações, o indivíduo é suspeito de ter ateado os incêndios «momentos antes de iniciar o turno, dando depois alerta dos mesmos», indicou, acrescentando que a área ardida, alguma integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, rondará os três hectares de pinhal e floresta, mas «foi posta em perigo uma área de 250 hectares».
O responsável pela PJ explicou também que o suspeito «colocava incêndios em áreas complicadas», onde estava em perigo uma área extensa de pinheiro e outras espécies florestais. «O que valeu em todas as situações foi a resposta rápida dos serviços de combate a incêndios», frisou.
Outro incendiário em Santarém
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A Polícia Judiciária, através da Directoria de Lisboa, deteve um homem de 27 anos de idade, casado, servente de pedreiro desempregado, residente em Santarém, como presumível autor de três incêndios florestais, em povoamentos mistos de pinheiro bravo, eucaliptal e montado de sobro, inseridos em manchas de cerca de 100ha e 300ha, localizados na zona de Santarém e Almeirim, informou a PJ em comunicado.
Os factos ocorreram a 28 Julho, 15 e 23 de Agosto, sempre a meio da tarde, tendo consumido áreas entre os dois e os vinte e quatro hectares e foram combatidos por diversas corporações da zona. Tiveram por móbil razões fúteis e encontram-se inseridos nas diversas ocorrências verificadas nas freguesias limítrofes da cidade de Santarém, que provocaram grande alarme social e envolvimento do dispositivo de bombeiros, apesar de na sua maioria se tratar de incêndios rurais em espaço agrícola.
A investigação teve a colaboração de elementos da Investigação Criminal da PSP e da Equipa de Protecção Florestal do SEPNA da GNR de Santarém
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