Um incêndio deflagrou esta tarde perto da localidade de Meirinhos, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, estando o fogo a ser combatido por 57 bombeiros, 13 viaturas e um helicóptero, informou a Protecção Civil à Agência Lusa.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o incêndio, que lavra em três frentes em zona de eucaliptal, começou às 15:06 e foram accionados dois aviões Beriev (aerotanques pesados).
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Durante a tarde de hoje (14:11) registou-se outro incêndio, em Perna Chã, concelho de Arronches, distrito de Portalegre, que já se encontra circunscrito, estando o fogo a ser combatido por 91 bombeiros, apoiados por 26 viaturas e dois helicópteros.
Fogos destruíram 12.275 hectares
Os incêndios em floresta e mato destruíram, entre 01 de Janeiro e 31 de Agosto, 12.275 hectares, um total inferior à média dos últimos cinco anos, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
Durante aquele período, registaram-se 7.081 ocorrências de fogo (986 incêndios florestais e 6.095 fogachos), que consumiram uma área total de 12.275 hectares, sendo 6.028 hectares de povoamentos florestais e 6.247 hectares de matos.
Os maiores valores de área ardida verificam-se nos distritos de Santarém (2.328 hectares) e Beja (2.301 hectares), indica também o relatório provisório dos incêndios relativo aos primeiros oito meses do ano divulgado pela DGRF.
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O maior número de incêndios florestais ocorreu em Vila Real e Braga (116 e 109, respectivamente), enquanto Porto e Lisboa são os dois distritos mais afectados por fogachos, o primeiro com 1.141 registos e o segundo com 733.
Até 31 de Agosto registaram-se 2.789 hectares de área agrícola ardida, sendo Santarém o distrito mais afectado neste domínio (1.137 hectares).
Quando comparados os registos deste ano com os valores médios apurados no quinquénio anterior, verifica-se que houve menos 11.280 ocorrências de fogo e arderam menos 156.660 hectares.
Os valores deste ano correspondem a 38,6 por cento e 7,3 por cento dos valores médios das ocorrências de fogo e área ardida do último quinquénio, indica igualmente o relatório da DGRF, o qual abrande as fases Alfa, Bravo e Charlie (esta ainda em curso) de combate aos incêndios florestais.
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